Background
Acupuncture is often used for migraine prevention but its effectiveness is still controversial. We present an update of our Cochrane review from 2009.
O I Congresso de Dor, organizado pela Associação Paulista de Medicina, ocorreu no prédio sede da APM em São Paulo, nos dias 29 e 30 de março de 2019.
O Evento foi o I Congresso de Dor organizado pela APM, reunindo centenas de profissionais de diversas áreas, com mesas sobre Dor Crônica, Dor e Sono, Mindfulness, Slow Medicine, Acupuntura, Tratamento por Ondas de Choque, dentre outros.
Os Drs. Marcus Pai, Hong Pai, Ricardo Bassetto e Jorge Hosomi participaram como palestrantes no período da manhã, na mesa de acupuntura.
O Dr. Samuel Abramavicus participou como coordenador na sessão da tarde.
O evento da acupuntura contou também com a participação dos Drs. Wilson Tadeu Ferreira, Liaw Wen Chao, André Tsai, Luciano Curuci e Luiz Carlos Sampaio, médicos especialistas em Acupuntura, e professores de Acupuntura.
O evento foi organizado pelos Drs. Rogério Adas e Telma Zakka, da Associação Paulista de Medicina e do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas
Confira abaixo fotos do evento:
O Centro de Estudo Integrado de Medicina Chinesa (CEIMEC) está com inscrições abertas para o Curso de Especialização em Acupuntura para médicos. O curso tem a duração de 24 meses, e é aberto a médicos de todas as especialidades.
Os cursos são reconhecidos pelo Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura, filiado à Associação Médica Brasileira. Após o curso, os médicos estão capacitados a realizarem a prova de Título de Especialista em Acupuntura (TEAC).
As aulas do curso ocorrem durante um final de semana do mês. As aulas práticas ocorrem sexta-feira à tarde e sábado à tarde, e as aulas teóricas sábado e domingo de manhã. As atividades ambulatoriais práticas e as aulas teóricas ocorrem na sede do CEIMEC, localizada em prédio próprio na Alameda Jaú 687, próximo à Avenida Paulista, e a 2 quarteirões da estação de Metrô Trianon-MASP.
O curso é ministrado por médicos especialistas em Acupuntura, com pós-graduação na China, com vasta experiência clínica e em pesquisa na área. De acordo com o Dr. Marcus Yu Bin Pai, um dos professores do curso, entre os principais diferenciais do curso estão as discussões sobre as novas evidências científicas sobre a acupuntura.
O curso é supervisionado pelo Dr. Hong Jin Pai, médico pioneiro na Acupuntura Médica no Brasil, professor colaborador da Universidade de São Paulo, e chefe do Ambulatório de Acupuntura do Centro de Dor da Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP).
O curso é exclusivo para médicos e estudantes de medicina.
Médicos interessados devem entrar em contato com a secretaria do CEIMEC pelo e-mail [email protected], ou telefone 11-3284-6307. Maiores informações no site https://www.ceimec.com.br/.
O CEIMEC foi fundado em 1990 pelos Drs. Hong Jin Pai, Wu Tu Hsing, Ling Tung Yang e Peng Ming Huang, médicos pioneiros do estudo e ensino da Acupuntura no país, sendo uma das referências nacionais do ensino da acupuntura médica desde sua fundação, com quase 50 turmas formadas e mais de 1000 médicos especialistas em Acupuntura pelo Brasil.
O CEIMEC está localizado na Alameda Jaú 687, contando com prédio próprio de 3 andares, e estrutura com mais de 1000m2, incluindo mais de 40 salas de atendimento ambulatorial, e 3 auditórios para ensino e cursos de Acupuntura
Inicio: 03 de março de 2018
Duração: 2 anos (24 meses)
CEIMEC
Alameda Jaú 687 – São Paulo – SP
(11) 3284-6307
Foi comprovado que a acupuntura é mais efetiva do que os tratamentos convencionais para lombalgia, embora não tenha sido mais efetiva do que uma simulação do procedimento de colocação das agulhas.
O estudo alemão comparou resultados de 1.162 pacientes com lombalgia crônica tratados com acupuntura chinesa tradicional, acupuntura simulada, ou uma abordagem convencional de tratamento de lombalgia usando fármacos, fisioterapia e exercício. Segundo os pesquisadores, este estudo é a maior investigação sobre acupuntura vs. tratamento não cirúrgico convencional para lombalgia até então relatada.
“A acupuntura representa uma opção de tratamento altamente promissora e efetiva para a dor na coluna dorsal crônica”, afirma o pesquisador Heinz Endres, MD. “Os pacientes não só experimentaram a diminuição da intensidade da dor como também relataram melhora da incapacitação que frequentemente resulta da condição—e, portanto, melhora da qualidade de suas vidas”.
Segundo Endres, até 85% das pessoas sofrerão de lombalgia em algum momento da vida. A dor pode durar alguns dias ou persistir como lombalgia crônica durante meses e anos.
Embora uma recente revisão da pesquisa tenha mostrado que a acupuntura é útil para o tratamento da lombalgia quando aliada a outras terapias, o estudo mais recente foi delineado para determinar se a acupuntura é um tratamento efetivo por si só.
A acupuntura foi fornecida em 10 sessões de 30 minutos de duração, ao longo de 6 semanas. Os pacientes que receberam tratamentos convencionais foram submetidos a um número total de tratamentos semelhante, sendo que estes incluíram exercício, medicação analgésica e fármacos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
Os grupos submetidos à acupuntura receberam permissão para usar medicação somente para os episódios agudos de dor na coluna dorsal. Essa medicação consistia em usar AINEs no máximo 2 dias por semana, durante o período do tratamento.
A acupuntura tradicional envolveu a inserção de agulhas em pontos e profundidades estabelecidas do corpo, bem como a manipulação das agulhas em conformidade com a antiga prática chinesa. No tratamento simulado, as agulhas foram inseridas na região da coluna lombar e a profundidades mais superficiais em pontos que não eram os de acupuntura, e sem manipular as agulhas.
Os pacientes submetidos aos tratamentos tradicional e de acupuntura simulada foram quase duas vezes mais propensos a relatarem respostas associadas ao tratamento após 6 meses, em comparação aos pacientes não submetidos à acupuntura.
As respostas foram definidas como uma melhora de 33% na dor ou uma melhora de 12% na capacidade funcional. “Como a acupuntura tem baixo risco de efeitos colaterais e poucas contraindicações, deve ser incluída no catálogo de tratamentos recomendados para dores agudas e crônicas na coluna dorsal, ainda que—assim como para outras formas de tratamento—sempre haja alguns pacientes irresponsivos”, diz Endres.
O CEIMEC (Centro de Estudo Integrado de Medicina Chinesa) está promovendo o Curso de Revisão para a Prova de Título de Especialista de Acupuntura (TEAC) 2017, com início em julho de 2017.
O curso de revisão abrange 6 módulos independentes, com cada módulo realizado em um final de semana.
Para maiores informações, clique aqui.
O Instituto Cochrane publicou em Junho de 2016 nova revisão sistemática e metanálise sobre o uso da acupuntura no tratamento e prevenção da enxaqueca.
Os autores compararam o efeito e a eficácia da acupuntura com o tratamento de rotina, com a acupuntura sham, e também com o uso do tratamento farmacológico usual de profilaxia na redução da frequência das crises de enxaquea em adultos.
Na revisão, mais de 22 ensaios clínicos randomizados foram inclusos, com mais de 4985 pacientes no total.
Segundo os autores, as evidências atuais sugerem que a adição da acupuntura ao tratamento sintomático reduz a frequência das crises de enxaqueca.
O novo estudo também conclui que há um efeito significativo sobre a acupuntura sham, embora seja pequeno.
O estudo também concluiu que a acupuntura é no mínimo tão eficaz quanto o tratamento com medicamentos profiláticos de enxaqueca. Assim, a acupuntura deve ser considerada como uma opção terapêutica para estes pacientes.
Abaixo, o resumo do artigo (em inglês)
Acupuncture is often used for migraine prevention but its effectiveness is still controversial. We present an update of our Cochrane review from 2009.
To investigate whether acupuncture is a) more effective than no prophylactic treatment/routine care only; b) more effective than sham (placebo) acupuncture; and c) as effective as prophylactic treatment with drugs in reducing headache frequency in adults with episodic migraine.
We searched the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL: 2016, issue 1); MEDLINE (via Ovid, 2008 to January 2016); Ovid EMBASE (2008 to January 2016); and Ovid AMED (1985 to January 2016). We checked PubMed for recent publications to April 2016. We searched the World Health Organization (WHO) Clinical Trials Registry Platform to February 2016 for ongoing and unpublished trials.
We included randomized trials at least eight weeks in duration that compared an acupuncture intervention with a no-acupuncture control (no prophylactic treatment or routine care only), a sham-acupuncture intervention, or prophylactic drug in participants with episodic migraine.
Two reviewers checked eligibility; extracted information on participants, interventions, methods and results, and assessed risk of bias and quality of the acupuncture intervention. The primary outcome was migraine frequency (preferably migraine days, attacks or headache days if migraine days not measured/reported) after treatment and at follow-up. The secondary outcome was response (at least 50% frequency reduction). Safety outcomes were number of participants dropping out due to adverse effects and number of participants reporting at least one adverse effect. We calculated pooled effect size estimates using a fixed-effect model. We assessed the evidence using GRADE and created ‘Summary of findings’ tables.
Twenty-two trials including 4985 participants in total (median 71, range 30 to 1715) met our updated selection criteria. We excluded five previously included trials from this update because they included people who had had migraine for less than 12 months, and included five new trials. Five trials had a no-acupuncture control group (either treatment of attacks only or non-regulated routine care), 15 a sham-acupuncture control group, and five a comparator group receiving prophylactic drug treatment. In comparisons with no-acupuncture control groups and groups receiving prophylactic drug treatment, there was risk of performance and detection bias as blinding was not possible. Overall the quality of the evidence was moderate.
Comparison with no acupuncture
Acupuncture was associated with a moderate reduction of headache frequency over no acupuncture after treatment (four trials, 2199 participants; standardised mean difference (SMD) -0.56; 95% CI -0.65 to -0.48); findings were statistically heterogeneous (I² = 57%; moderate quality evidence). After treatment headache frequency at least halved in 41% of participants receiving acupuncture and 17% receiving no acupuncture (pooled risk ratio (RR) 2.40; 95% CI 2.08 to 2.76; 4 studies, 2519 participants) with a corresponding number needed to treat for an additional beneficial outcome (NNTB) of 4 (95% CI 3 to 6); there was no indication of statistical heterogeneity (I² = 7%; moderate quality evidence). The only trial with post-treatment follow-up found a small but significant benefit 12 months after randomisation (RR 2.16; 95% CI 1.35 to 3.45; NNT 7; 95% 4 to 25; 377 participants, low quality evidence).
Comparison with sham acupuncture
Both after treatment (12 trials, 1646 participants) and at follow-up (10 trials, 1534 participants), acupuncture was associated with a small but statistically significant frequency reduction over sham (moderate quality evidence). The SMD was -0.18 (95% CI -0.28 to -0.08; I² = 47%) after treatment and -0.19 (95% CI -0.30 to -0.09; I² = 59%) at follow-up. After treatment headache frequency at least halved in 50% of participants receiving true acupuncture and 41% receiving sham acupuncture (pooled RR 1.23, 95% CI 1.11 to 1.36; I² = 48%; 14 trials, 1825 participants) and at follow-up in 53% and 42%, respectively (pooled RR 1.25, 95% CI 1.13 to 1.39; I² = 61%; 11 trials, 1683 participants; moderate quality evidence). The corresponding NNTBs are 11 (95% CI 7.00 to 20.00) and 10 (95% CI 6.00 to 18.00), respectively. The number of participants dropping out due to adverse effects (odds ratio (OR) 2.84; 95% CI 0.43 to 18.71; 7 trials, 931 participants; low quality evidence) and the number of participants reporting adverse effects (OR 1.15; 95% CI 0.85 to 1.56; 4 trials, 1414 participants; moderate quality evidence) did not differ significantly between acupuncture and sham groups.
Comparison with prophylactic drug treatment
Acupuncture reduced migraine frequency significantly more than drug prophylaxis after treatment ( SMD -0.25; 95% CI -0.39 to -0.10; 3 trials, 739 participants), but the significance was not maintained at follow-up (SMD -0.13; 95% CI -0.28 to 0.01; 3 trials, 744 participants; moderate quality evidence). After three months headache frequency at least halved in 57% of participants receiving acupuncture and 46% receiving prophylactic drugs (pooled RR 1.24; 95% CI 1.08 to 1.44) and after six months in 59% and 54%, respectively (pooled RR 1.11; 95% CI 0.97 to 1.26; moderate quality evidence). Findings were consistent among trials with I² being 0% in all analyses. Trial participants receiving acupuncture were less likely to drop out due to adverse effects (OR 0.27; 95% CI 0.08 to 0.86; 4 trials, 451 participants) and to report adverse effects (OR 0.25; 95% CI 0.10 to 0.62; 5 trials 931 participants) than participants receiving prophylactic drugs (moderate quality evidence).
The available evidence suggests that adding acupuncture to symptomatic treatment of attacks reduces the frequency of headaches. Contrary to the previous findings, the updated evidence also suggests that there is an effect over sham, but this effect is small. The available trials also suggest that acupuncture may be at least similarly effective as treatment with prophylactic drugs. Acupuncture can be considered a treatment option for patients willing to undergo this treatment. As for other migraine treatments, long-term studies, more than one year in duration, are lacking.
© 2024 · IMECC. Por Dr. Marcus Yu Bin Pai